Era um mocinho tolo e a sua canoinha.
Remou, remou, remou...
Só se cansou o mocinho, de tão tolo...
E não andou, não seguiu. Parou?
E, devagar, foi por ali o moço tolo.
De tão tolo, chegava a agitar quem olhava da praia.
Remava sem saber pra onde ia, não queria ir - talvez.;
Era sempre vencido pelo mar.
O mar, de longe sempre calmo
Engolia as remadas tolas sem se mover.
O moço, não abalava o mar.
Bem e bem eles permaneciam ali.
Imóvel. Mexidos, misturados. Inerentes.
O mundo girava ao seu redor.
Assim o tolo-moço achava que seguia pra algum lugar.
E pra onde ele queria ir?
Nem todas as facetas do mar saberiam dizer.
Ele andava sempre, sem sair do lugar.
Não queria andar - talvez.
Quando resolveu abrir os olhos, notou que ainda estavam ali os pobres pescadores.
Ah, como queriam poder ter ajudado.
Viram-no naufragar dali.
O pobre moço tolo, agora é peixe ...
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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